Estamos vivendo em um mundo diferente, desconhecido. Um momento de incertezas em que supomos que daqui para frente tudo será diferente.
Vivemos o estresse do medo, da incerteza, do confinamento (o que pode ser tão diferente para cada um), alguns da burrice e ignorância - no sentido mais amplo da palavra!
Vivemos.
A disparidade do que aceitar como verdade é assustadora.
Me pergunto o quanto as pessoas acreditam no que falam. Acreditam mesmo que todo o planeta está inventando um vírus? Acreditam mesmo que é mentira todos os números que lemos?
Eu acho que consigo sentir um pouco menos de raiva quando penso que essas pessoas não conseguem ver o diferente. Que algo aconteceu em algum momento e isso foi bloqueado. Minha preocupação verdadeira é que provavelmente (e talvez nem isso) mude se sentir a dor perto.
Mas assim como acho absurdo uma pessoa fechar tanto os olhos, também não me cai bem a ideia fatalista (apocalíptica, como diz uma amiga) de alguns.
Sempre achei que o que move o ser humano é amor e raiva, é esperança, é traçar um objetivo.
Será que não conseguimos traçar um objetivo comum e andar de mãos mandadas mais uma vez?
ps.: Mas é impossível não pensar que se conseguimos ofercer conhecimento científico e análise crítica a cada indivíduo, provavelmente não estaríamos em um momento tão caótico...
De Curititiba para Palotina, diminuindo fronteiras? Ou aumentando a visão periférica. Pode? Pode! Os anos passam, nem tudo fica como você acha que já viu...
quarta-feira, maio 06, 2020
terça-feira, abril 21, 2020
Sendo professora eu aprendi 2.
Você, professor, quer mais atenção dos seus alunos do que eles querem a sua!
De conhecimento à saúde, o que não se tem.
Quando o mundo fica caótico a gente não sabe mais para que lado olhar.
Cada um de nós tem sua âncora. Cada um deveria ter sua válvula de escape.
Mas as vezes a neurose é tanta em deixar fluir que se criam tantas válvulas que tudo escapa das mãos e aí se desaprende a segurar. Nessa hora é difícil saber o que é sólido.
Eu escolhi que conhecimento é sólido.
Mas nessa frase temos um enorme problema, hoje em dia a maioria das pessoas acha que tem conhecimento, o que é um grande engano.
E se eu tenho conhecimento?
Posso dizer que mal e mal tenho conhecimento da minha vida. Se me perguntar muito eu já vou começar a ficar em dúvida! Pois é.
Como se filtra conhecimento numa era em que todos tem acesso a tudo e escolhem o que é pertinente ou não?
Acho mesmo que a resposta é a mais simples. Como todo ser humano, desde sempre, queremos ouvir o que nos convém, ouvir o que corrobora com nossas falas (sejam elas crenças ou lógicas). Quantas vezes aceitamos ler o que é o oposto do que entendemos para ter uma perspectiva diferente? Doi, né?!
Fico pensando o que diria Millôr nesses tempos e acho que cabe algo que ele já escreveu:
Da Bíblia do Caos (2007)
"SAÚDE
...
A saúde é um estado físico-psíquico perfeitamente anormal que não conduz a nada de bom. (1973)"
Cada um de nós tem sua âncora. Cada um deveria ter sua válvula de escape.
Mas as vezes a neurose é tanta em deixar fluir que se criam tantas válvulas que tudo escapa das mãos e aí se desaprende a segurar. Nessa hora é difícil saber o que é sólido.
Eu escolhi que conhecimento é sólido.
Mas nessa frase temos um enorme problema, hoje em dia a maioria das pessoas acha que tem conhecimento, o que é um grande engano.
E se eu tenho conhecimento?
Posso dizer que mal e mal tenho conhecimento da minha vida. Se me perguntar muito eu já vou começar a ficar em dúvida! Pois é.
Como se filtra conhecimento numa era em que todos tem acesso a tudo e escolhem o que é pertinente ou não?
Acho mesmo que a resposta é a mais simples. Como todo ser humano, desde sempre, queremos ouvir o que nos convém, ouvir o que corrobora com nossas falas (sejam elas crenças ou lógicas). Quantas vezes aceitamos ler o que é o oposto do que entendemos para ter uma perspectiva diferente? Doi, né?!
Fico pensando o que diria Millôr nesses tempos e acho que cabe algo que ele já escreveu:
Da Bíblia do Caos (2007)
"SAÚDE
...
A saúde é um estado físico-psíquico perfeitamente anormal que não conduz a nada de bom. (1973)"
segunda-feira, abril 06, 2020
Quando a gente define que houve auto sabotagem?
Eu guardo em uma gaveta vários projetos, de vida, para pesquisas, para extensões.
Tenho apps no celular mostrando formas de organizar melhor o armário, a cozinha, o banheiro, o quarto das crianças.
Na minha cabeça tudo está planejado, o cronograma do dia, da semana. Mas quando termina o mês, eu olho para trás e vejo que metade está como eu gostaria.
A pergunta óbvia é, o que fez com que eu não cumprisse o que programei.
Desculpas não faltam, não é? E acho que são sim só desculpas.
Um ser eficiente deve dar conta de fazer tudo isso.
Essa postagem ficou guardada por alguns meses.
E agora tem algo diferente, entramos há três semanas na quarentena para prevenção da Covid-19. O que eu acho disso? Que por mais maluco que esteja, metade eu tô cumprindo!!
Tenho apps no celular mostrando formas de organizar melhor o armário, a cozinha, o banheiro, o quarto das crianças.
Na minha cabeça tudo está planejado, o cronograma do dia, da semana. Mas quando termina o mês, eu olho para trás e vejo que metade está como eu gostaria.
A pergunta óbvia é, o que fez com que eu não cumprisse o que programei.
Desculpas não faltam, não é? E acho que são sim só desculpas.
Um ser eficiente deve dar conta de fazer tudo isso.
Essa postagem ficou guardada por alguns meses.
E agora tem algo diferente, entramos há três semanas na quarentena para prevenção da Covid-19. O que eu acho disso? Que por mais maluco que esteja, metade eu tô cumprindo!!
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